HISTÓRIA DOS SANTOS JUNINOS
Nascido
em uma família de alta nobreza, recebeu o nome de Fernando e teve uma boa
educação religiosa. Iria seguir carreira militar, mas resolveu refugiar-se num
convento, em Coimbra, e ordenou-se sacerdote em 1220. Tornou-se, então,
missionário na África. Entrou para a ordem Franciscana e adotou o nome de
Antônio. Faleceu aos 36 anos, em 13 de junho de 1231, na aldeia de Arcela. Lá
foi construído um grandioso templo em homenagem ao santo, onde se conservam
várias de suas relíquias, inclusive sua língua. Foi proclamado Doutor da Igreja
em 1946, pelo Papa Pio XII.
Um
de seus mais famosos feitos se deu quando, pregando e Pádua, foi avisado de que
seu pai estava sendo injustamente condenado à forca, em Lisboa. Milagrosamente,
Santo Antônio desdobrou-se e salvou seu pai em Lisboa ao mesmo tempo em que
fazia seu sermão em Pádua. Em pensamento, fez com que o cadáver do assassinado
negasse, por meio de um aceno de mão, a culpa de seu pai.
São João - 24 de junho
São João Batista, chamado de o “homem enviado por Deus”, era um profeta eremita, mártir e primo de Jesus. Pregava nas margens do Rio Jordão e, lá, fez o batismo de Cristo. João era precursor do Messias e, diz a lenda, que nasceu sem pecado, sendo santificado ainda no útero de sua mãe. É protetor dos casados e enfermos, protegendo contra dor de cabeça e de garganta.
São Pedro - 29 de junho
São Pedro foi o primeiro Papa, líder dos apóstolos e fundador da Santa Sé de Roma, junto com São Paulo. Ele sempre foi mencionado como o primeiro apóstolo em todas as passagens do Novo Testamento e estava ao lado de Cristo, ajudando-O a organizar a Última Ceia. Foi Pedro que negou Jesus três vezes e o primeiro a vê-Lo depois de ressuscitado. São Pedro foi um instrumento de Deus para levar as palavras do Evangelho à todas as pessoas.
São Paulo - 29 de junho
Considerado o primeiro doutor da Igreja, São Paulo foi o apóstolo, mártir e um dos grandes missionários da Igreja. Foi aprisionado, torturado e martirizado por causa de sua fé. Ao longo de suas jornadas missionárias, escreveu cartas e teses que relatavam o conceito de Cristo, além de graças que se referiam à predestinação, à liberdade de escolha, ao batismo e à perfeição cristã.
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